O Deus Verme

by Poetisa Dissecada

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1.
O cadáver do artista Dorme em um caixão de flores Mas sua arte deixa No mundo seus rumores Os demônios que criamos Recriam outro alguém Objetos que guardamos Trazem vozes do além Ninguém sabe quem roubou O crânio de Murnau Ninguém sabe sabre O crânio de Murnau Ninguém sabe quem roubou Macabro souvenir Posto na estante Nosferatu está ali Embora tão distante Os demônios que criamos Recriam outro alguém Objetos que guardamos Trazem vozes do além
2.
Medo 02:04
Hoje de manhã eu enterrei minha mãe que morreu Hoje de manhã eu enterrei meu irmão que morreu Hoje manhã eu enterrei Eu Medo Hoje de manhã eu enterrei meu amor que morreu Hoje de manhã eu enterrei meu sonho que morreu Hoje de manhã eu sonhei que eu não era mais Eu Hoje de manhã eu pensava no tempo e eu senti Medo
3.
O Deus Verme 02:42
4.
Tenho visões de um assassinato Vejo pessoas que não existem Eu lutei contra fantasmas Personagens que criei Antidepressivos não seguraram as ondas Isolamento não me garantiu a paz Ficção ou realidade? Paranoia, trauma inexplicável da mente...
5.
Foi uma vez: eu refletia, à meia-noite erma e sombria A ler doutrinas de outro tempo em antigos manuais Claramente eu o relembro! Era gélido o dezembro e o fogo animava o chão de sombras fantasmais A seda rubra da cortina arfava em lúgubre surdina Arrepiando-me e evocando medos sepulcrais Sondei a noite erma e tranquila, olhei-a fundo, a perquiri-la, sonhando sonhos que ninguém ousou sonhar iguais Havia um corvo em minha porta Que dizia "Nunca mais!" A ave negra em minha porta Profeta! Brado - Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal Que o Tentador lançou do abismo, ou que arrojaram temporais "Profeta! Brado - Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal! Pelos céus, por esse Deus que adoram todos os mortais Seja essa a nossa despedida! - me ergo e grito, alma incendida Volta de novo à tempestade, aos negros antros infernais E lá ficou, hirto, sombrio, ainda o vejo, horas a fio Inerte, inerte, sempre em meus umbrais Havia um corvo em minha porta Que dizia "Nunca mais!" Havia um corvo em minha porta
6.

about

Gravações independentes realizadas entre março e junho de 2016, na cidade de Juiz de Fora, MG.
Mixado e masterizado por Tierez Usvs, no Estúdio Rise Togheter.

credits

released June 4, 2016

Bira L. Silva (Vocal)
Júlia Amorim (Baixo)
Juarez Ribeiro (Guitarra)
Fabiola Martins (Bateria)

- Junho/ 2016 -

license

all rights reserved

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about

Poetisa Dissecada Juiz De Fora, Brazil

Banda formada em 2016, na cidade de Juiz de Fora, MG, com a proposta de criar um punk rock com influências de Post Punk e Deathrock, escrevendo músicas em português com temas sombrios, e buscando inspiração também na literatura e nas artes.

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