1. |
O Crânio de Murnau
03:34
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O cadáver do artista
Dorme em um caixão de flores
Mas sua arte deixa
No mundo seus rumores
Os demônios que criamos
Recriam outro alguém
Objetos que guardamos
Trazem vozes do além
Ninguém sabe quem roubou
O crânio de Murnau
Ninguém sabe sabre
O crânio de Murnau
Ninguém sabe quem roubou
Macabro souvenir
Posto na estante
Nosferatu está ali
Embora tão distante
Os demônios que criamos
Recriam outro alguém
Objetos que guardamos
Trazem vozes do além
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2. |
Medo
02:04
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Hoje de manhã eu enterrei minha mãe que morreu
Hoje de manhã eu enterrei meu irmão que morreu
Hoje manhã eu enterrei
Eu
Medo
Hoje de manhã eu enterrei meu amor que morreu
Hoje de manhã eu enterrei meu sonho que morreu
Hoje de manhã eu sonhei que eu não era mais
Eu
Hoje de manhã eu pensava no tempo e eu senti
Medo
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3. |
O Deus Verme
02:42
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4. |
Flashes de uma Psicose
02:18
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Tenho visões de um assassinato
Vejo pessoas que não existem
Eu lutei contra fantasmas
Personagens que criei
Antidepressivos não seguraram as ondas
Isolamento não me garantiu a paz
Ficção ou realidade?
Paranoia, trauma inexplicável da mente...
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5. |
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Foi uma vez: eu refletia, à meia-noite erma e sombria
A ler doutrinas de outro tempo em antigos manuais
Claramente eu o relembro! Era gélido o dezembro
e o fogo animava o chão de sombras fantasmais
A seda rubra da cortina arfava em lúgubre surdina
Arrepiando-me e evocando medos sepulcrais
Sondei a noite erma e tranquila, olhei-a fundo, a perquiri-la,
sonhando sonhos que ninguém ousou sonhar iguais
Havia um corvo em minha porta
Que dizia "Nunca mais!"
A ave negra em minha porta
Profeta! Brado - Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal
Que o Tentador lançou do abismo, ou que arrojaram temporais
"Profeta! Brado - Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal!
Pelos céus, por esse Deus que adoram todos os mortais
Seja essa a nossa despedida! - me ergo e grito, alma incendida
Volta de novo à tempestade, aos negros antros infernais
E lá ficou, hirto, sombrio, ainda o vejo, horas a fio
Inerte, inerte, sempre em meus umbrais
Havia um corvo em minha porta
Que dizia "Nunca mais!"
Havia um corvo em minha porta
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6. |
Vagando na Escuridão
02:42
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Poetisa Dissecada Juiz De Fora, Brazil
Banda formada em 2016, na cidade de Juiz de Fora, MG, com a proposta de criar um punk rock com influências de Post Punk e Deathrock, escrevendo músicas em português com temas sombrios, e buscando inspiração também na literatura e nas artes.
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